terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dr. Antenor  (cirurgião dentista desde 1966)


Exemplo de pessoa integra e culta, formado como Professor e um dos dentistas mais conhecido e respeitado da nossa cidade.

Antenor Campos, mais conhecido entre nós como Dr. Antenor, nasceu na cidade de São Sebastião do Umbuzeiro na época distrito de Monteiro-PB aos 14 anos ajudava o seu pai em uma loja de tecidos na cidade de Umbuzeiro começou seus estudos e logo começou dar aulas de reforço nas casas dos alunos  para sobreviver. Tinha um grande sonho de ser médico, mais havia poucas vagas para poder se ingressar na faculdade de medicina ele era um dos melhores alunos do Colégio Liceu Paraibano que na época quem estudasse nessa escola já tinha vaga garantida na universidade por conta da sua qualidade de estudos, fez a avaliação e o resultado é que até a sua redação não a encontraram assim Antenor Campos pediu revisão da prova mais não concederam, imediatamente fez o vestibular de odontologia passou e ali se formou como médico cirurgião dentista no ano de 1966 vindo assim para a cidade de Monteiro e nesse intervalo de tempo ele ingressou na área de educação onde fez várias graduações como: curso de Letras Português e Francês, Pedagogia e Especialização Escola entre outros muito entusiasmado em 1972 foi um dos fundadores da Escola Estadual com 2 anos após já se dava início ao estudo científico hoje ensino médio. Com duas turmas com 34 alunos de curso científico conseguiu aprovar 19 alunos para universidade Federal da Paraíba e do Pernambuco foi onde o colégio Estadual se destacou em todo estado da Paraíba por ter promovido esses 19 estudantes para ingressarem na Universidade. Dez anos depois foi convocado para ser prefeito da cidade de São Sebastião do Umbuzeiro onde passou 6 anos como Prefeito da cidade onde fez obras importantes como a construção de 46 salas de aulas fundou um colégio onde foi o diretor na cidade vizinha Zabelé fundou outra escola também na época se teve um grande progresso na área da educação pode se perceber que o investimento valeu apena... “na minha época tudo era difícil, hoje é a hora de aproveitar, pois sem o estudo você não faz nada, termina sendo um dependente do empreguinho de política quando muda a política bota você pra fora e você com o seu curso e com o esforço do seu estudo você consegue vencer e vence sem pedir favor a ninguém.”


Hoje aos 74 anos de idade é casado com dona Rosinha (Rosa Maria Gomes Campos- aluna fundadora do internato do colégio Nossa Senhora de Lourdes) com ela teve 6 filhos são eles: Douglas, Antenor Campos filho, Rosaline, Rossana, Rafaela e Roselaine. Todos formados e orgulhosos por esse pai e essa mãe que tanto pegou no pé para que estudassem e hoje está ai colhendo os frutos a exemplo do seu neto Diogo que aos 18 anos já cursa Medicina em uma das melhores Universidade de Joao Pessoa – PB. 









sexta-feira, 19 de setembro de 2014



Coco de Roda Quitéria Noberto


Ivan Pereira



História – O coco-de-roda surgiu devido a cada colheita onde os escravos festejavam. Os seus instrumentos de batuque eram apenas dois pauzinhos, que daí saiam sons.

Ao perceberem o som que saia surgiu um estilo de dança de em roda, onde dava-se dois passos para cada lado. Então com o tempo deram o nome  de coco-de-roda.

E assim anos e anos foram se passando e aproximadamente no ano de 1883 um senhor chegou a nossa cidade “Monteiro-PB” trazendo esta dança chamada “Bibiana”.

O Sr. Anísio, tinha duas filhas (Quitéria e Maria) e um filho (Emiliano tirador de coco).Quando aqui chegaram foram morar por trás do Banco do Brasil onde ali construíram uma casa de palha de coco, muito mato e as casas que existia era no centro a casa dos Lafayetes, de Dr. Jaime entre outras, aos domingos havia as apresentações do coco onde toa a população que era pouca na época vinha apreciar e dançar . Depois de um tempo aqui conheceram a “família Noberto” que por sinal uma de suas filhas casou-se com um deles. Então deram o nome de coco-de-roda “Quitéria Noberto” porque a dança era feita na sua porta na época dos festejos Juninos.

E assim foram passando novamente os anos vindo a falecer os mais velhos e deixando à seus filhos essa tradição. Hoje o grupo é composto por 16 pessoas da mesma família que ainda conservam a mesma forma de dançar e tocam os mesmos instrumentos da época dos escravos o ganzar e a barica.

Ivan e dona Norma, grande escritora de crônicas da cidade de Monteiro-PB.

O coco-de-roda Quitéria Noberto é centenário tem exatos 131 anos de existência aqui na cidade de Monteiro. O Sr. Ivan Pereira da Silva neto de dona Quitéria, ainda tenta manter essa tradição e tem todo o prazer de ensinar essa dança contagiante. Além de fazer parte da família Noberto Ivan é reconhecido por ser compositor das músicas do coco de roda a exemplo da musica CASA AMARELA entre outras. “...agente tem debatido muito pra ver se sustenta essa cultura mais é muito difícil, ...há 3 anos atrás fomos a capital houve um encontro de coco de roda com mais de 76 grupos, tiramos em primeiro lugar foi muito bom, inesquecível” firma Sr. Ivan com os olhos cheios de lágrimas.

 






Beto do Tenerife

João Batista Bezerra, mais conhecido como Beto do tenerife aos 60 anos de idade, servidor público que em suas horas vagas confecciona lindas peças de Tenerife, é um trabalho que requer muita concentração mais que no final é muito gratificante quando conclui a peça. Seu trabalho já foi comercializado para vários Estados do Brasil PB, RS, SP, RJ.... até para França já foi vendido suas peças de arte. Tudo começou há 6 anos atrás quando ele visitou uma vizinha sua que fazia esse trabalho ele se interessou e pediu a taboa dela emprestada para poder tentar fazer, as primeiras peças não ficaram boas mais com a ajuda do Sr. Chamado mãozinha que era detento, que por sinal já faleceu, Beto conseguiu aprimorar a cada peça e hoje é motivo de orgulho para sua esposa e para a população de Monteiro, pois são poucos homens que se dedicam a fazer artes como estas.

Observação: Contato aqui em nosso Blog. Deixe seu Comentário!
Tem várias peças feitas como também aceita encomendas, o PREÇO varia muito por tamanho da peça, existe peças a partir de R$:15,00 à R$: 800,00.







terça-feira, 16 de setembro de 2014



Visita à casa do vulgo - Expedito de Mocinha



Expedito Pedro da Silva, mais conhecido como -Expedito de Mocinha um Poeta Popular muito conhecido não nega suas raízes, e em um de seus poemas ele declama:

"Eu nasci e me criei
Aqui nesse pé de serra
Sou filho nato da terra
Daqui nunca me ausentei
Estudei, não me formei
Por que meu pai não podia
Jesus, filho de Maria
De mim se compadeceu
Como presente me deu
Um crânio com poesia!"
  (Expedito de Mocinha)

O Sr. Expedito nasceu na cidade de Monteiro, filho de agricultores aos 6 anos de idade por ser um menino inteligente foi levado para estudar em um convento para formação de padres mais logo viu que não era o que queria, pois seu dom era visível e ao ler os livros ele conseguia viajar e querer sempre mais, então ali começou a exercitar suas primeiras poesias foi onde se descobriu e hoje é considerado como um dos melhores poetas da nossa região. De vários poemas conhecido de Sr. Expedito infelizmente nenhum livro foi formalmente editado, hoje aos 79 anos mora com sua esposa Dona Maria uma simpatia de pessoa em uma casa simples no sítio Barros no município de Monteiro-PB, teve 7 filhos mais apenas 6 são vivos e dentre todos um se destaca em recitar os poemas do pai.

Conhecido por seu dom de fazer poesias já foi entrevistado por várias emissoras de TV’s inclusive passou em uma reportagem em rede Nacional no Globo – Rural.
Sua mensagem para os jovens: “...é preciso ler muito, mas ler e refletir sobre o que está lendo. Não adianta ler todos os livros do mundo se não refletir pelo-menos em um parágrafo a sua leitura não adiantou de nada”.